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Em poucas palavras, como Pokémon Go é o jogo perfeito de Digimon

  • Foto do escritor: Pedro Lacerda
    Pedro Lacerda
  • 5 de fev. de 2020
  • 2 min de leitura

Atualizado: 4 de nov. de 2020


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Em Pokémon, de acordo com meus poucos anos de visão deteriorada na frente da TV e reclamando que Red era melhor do que Yellow, jovens, normalmente crianças, são lançadas no mundo desconhecido com um monstro extremamente fofo como parceiro. Daí são aventuras e centenas de outros monstros para batalhar, conquistando sua amizade pelo reconhecimento mútuo de força e esforço, se você quiser romantizar abuso de animais e crianças. O estranho, e o que não falta é material para chamar de estranho na franquia da Nintendo, é que esse conceito de Pokémon quando aplicado ao jogo Pokémon Go, acabou trazendo para realidade outra franquia de crianças mal supervisionadas e monstrinhos briguentos. Tal como em Digimon, em Pokémon Go o jogador é se aventura nas brechas entre o mundo real e o virtual através da realidade aumentada (RA), podendo inclusive escolher um Pokémon especial para andar ao seu lado e ganhar experiência e pontos pela jornada percorrida,




Assim que o jogo chegou em 2016 algumas leis importantes foram quebradas, parques e propriedades privadas invadidas atrás de pokémons raros. Eu mesmo devo ter rodado horas guiando a bicicleta com uma mão só e prestando menos da metade da atenção que deveria no trânsito. Quem com um amigo com carro não saiu no meio da noite procurando pokémons, dando voltas em praças e assustante algumas velhinhas com um carro com seis pessoas e celulares brilhando.E talvez o álcool na vida adulta tenha alguma influência, mas não era sobre isso que era Digimon? Um grupo de amigos, vezes juntos conveniência (nem sempre você se dá bem com o cara que sabe onde ficam os Snorlax), andando por cenários que às vezes gritavam corte de orçamento e algumas risadas. E os monstros, sempre os monstros.


No começo dos anos 2000 o mundo dos animes e jogos foram consumidos com franquias que colocavam crianças ao lados de monstros desbravando novos mundos, com pokébolas, digivices ou beyblades. Mas somente em Pokémon Go que esse sonho juvenil é alcançado, se ignorarmos a falta de uma interação maior dos pokémons com os jogadores, a Niantic realmente nos deu um mundo de criaturas inimagináveis para desbravar. E sem querer, supostamente, tocou em um público que pedia por um jogo assim há anos, apenas com uma franquia diferente. Com tantas comemorações dos 20 anos de Digimon, novos animes e atrações, fica a pergunta de por que ainda não vimos um Digimon Go? Que com certeza renderia milhares de reais apenas em digivices, mesmo que meramente decorativos. No fim, esse post é a forma de pobre (porém com economias) otaku pedir, Bandai me dá um motivo para comprar um digivice e andar por uma mundo de realidade aumentada com o meu Guilmon? E sim, se vocês quiserem eu vou escrever um artigo acadêmico provando que Digimon Tamers não só é o melhor, mas o que carrega o significado da franquia no coração. Momantai pra vocês, seus amantes de Digimon 4.



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